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Escola de Líderes reúne 30 finalistas em Brasília com debates, visitas institucionais e construção de propostas para o Brasil
12/06/2025
Os 30 alunos finalistas da Escola de Líderes 2025 participaram da Imersão Presencial em Brasília (DF), nos dias 9 e 10 de junho, coroando uma jornada de formação iniciada com quase 500 inscritos. A atividade faz parte do programa da Fundação Ulysses Guimarães voltado à formação de lideranças políticas e à construção de políticas públicas alinhadas ao centro democrático.
No primeiro dia, os alunos visitaram instituições simbólicas da política brasileira, como o Palácio do Buriti, sede da istração do Governo do Distrito Federal, o Memorial JK, mausoléu construído para homenagear o presidente Juscelino Kubitschek, o Palácio do Planalto, sede do governo federal, e o Congresso Nacional, conectando o aprendizado teorico à vivência institucional.
Já no dia 10, foi realizada a dinâmica “Duelo de Líderes”, na qual os participantes se dividiram em seis grupos temáticos para elaborar e defender propostas de políticas públicas. Após debates e votações, os três grupos mais bem avaliados fundiram suas ideias com os projetos não escolhidos, apresentando uma proposta final em plenária.
Ponto de Equilíbrio
Para o coordenador-geral da Escola de Líderes, Fabrício Renner, a experiência marcou uma evolução em relação às edições anteriores. “Essa edição trouxe o debate para dentro do campo do centro democrático. Trabalhamos visões diferentes sobre um mesmo tema, buscando sempre o equilíbrio, o diálogo e o possível. Os alunos demonstraram alto nível de engajamento e conexão com os valores da Fundação”, afirmou.
O ex-senador José Fogaça, que participou da dinâmica como avaliador, destacou a maturidade dos participantes: “Percebe-se que muitos já são líderes em suas comunidades. Eles compreenderam com profundidade as propostas da Fundação e apresentaram projetos densos e equilibrados. Foi um grande o para o futuro da política brasileira.”
Ao final da imersão, todos os participantes receberam troféus e certificados de Líderes em Movimento. Também foram anunciados os destaques da edição:
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Trabalho em Equipe (grupo): Grupo 4, formado por Vicente Minguili, Flávio Faria, Jadson Mota, Adriane Pachulki e Tatto Oliveira
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Projeto de impacto (grupo): Grupos 4 e 3, formado por Jean Carlo, João Pedro Bordonal, Rafael Gama, Laís Figueiredo e Hariany Campelo
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Melhor Debatedor: Jadson Ferreira (CE)
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Melhor Argumento: William Araújo (SP)
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Líder Pacífico: Jean Carlo Cunha (SP)
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Pensador Criativo: Ruanne Josefa (MA)
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Líder Revelação: Rafael Gama (SE)
Diversidade de alunos e alunas
A pluralidade de perfis e trajetórias dos alunos foi um dos pontos mais valorizados. A aluna Hariany Campello (AM) destacou o intercâmbio humano proporcionado pela imersão ao afirmar que “compreendemos o Brasil a partir de diferentes recortes sociais” e que “a Escola de Líderes forma uma verdadeira rede de proteção e apoio entre pessoas que atuam em suas comunidades”.
A aluna Veluma Vitória, também amazonense, ressaltou a importância de trazer a realidade amazônica para o centro da discussão. Segundo ela, “a temática era falando da Amazônia. Tive a função de colocar a realidade da região que muitos deles não conheciam. Essa dinâmica nos colocou numa simulação do que é a vida”. Para Veluma, a proposta da FUG vai além da formação técnica, pois “conseguiu fazer com que a gente tivesse o fomento da discussão boa, do diálogo, da construção em conjunto, mesmo com divergências”.
Anna Soares Belé (PI) valorizou a experiência coletiva proporcionada pela dinâmica ao dizer que “trabalhar em grupo nos traz a ideia de que a gente tem sempre algo a dar e nossos colegas têm muito a contribuir também”. Ela ainda reforçou o impacto duradouro da vivência afirmando que “foi uma experiência fantástica! Escutei relatos e experiências exitosas que quero levar para minha vida e para aqueles que eu puder afetar com elas”.
Para Vicente Minguili, de São Paulo, a experiência em Brasília foi transformadora. “Aprendi muito com pessoas de altíssimo nível. Me sinto agora mais preparado para contribuir com meu município, meu estado e meu país”, pontuou.
A imersão também evidenciou que a formação política proposta pela FUG é inclusiva e intergeracional. Dino de Lucca (SC), de 61 anos, celebrou sua participação dizendo que “não achei que teria vaga para a terceira idade. Mas consegui participar e colaborar. Foi um desafio enriquecedor”.
A Escola de Líderes é considerada hoje uma das principais iniciativas de formação política do país e é reconhecida como referência entre as fundações partidárias. Nas palavras do paraibano Geraldo Marinho, “a FUG mostra que pensa na equidade. Aqui, quem é bom, consegue algo. Se você lutar, você consegue algo”.
